A pesca é uma arte milenar praticada por nossos ancestrais há milhares de anos antes de cristo, existem várias técnicas (uma delas é a paciência, kkkkkkk) que desde o Egito antigo ainda são utilizadas para fisgar, capturar, caçar cardumes de peixe. Mas a pergunta é, como identificar o peixe embaixo d’água?
Com a tecnologia desenvolvida entre a 1º e 2º Guerra Mundial, surgiu o primeiro SONAR (Sound, Navigation and Ranging) com o propósito de detectar submarinos inimigos.
Em 1948, em Nagasaki no Japão, Kiyotaka e Kiyokata, os irmãos Furuno, até então donos de uma pequena assistência técnica náutica, foram os desenvolvedores do primeiro Fish Finder do mundo, que através do processamento dos dados adquiridos pelo instrumento, eram registrados automaticamente em caneta e papel tornando a identificação de objetos abaixo d’água totalmente possível.
Mas foi em meados dos anos 50, Carl Lowrance (sim, LOWRANCE!) e seus filhos Arlen e Darell, utilizaram do seu conhecimento, pesquisa e desenvolvimento para então transformarem completamente a indústria da pesca com o “The little green box”que se popularizou rapidamente alcançando o mundo entre 1959 e 1984.
SISTEMA DE SONDA
Basicamente, um Sistema de Sonda é composto por um display (em alguns modelos com o módulo de sonda integrado senão com módulo vendido separadamente) e um transdutor que, por sua vez converte sinais elétricos em pulsos de radiofrequência transmitidos que se propagam na água e ao atingirem um alvo, ecoam e retornam ao transdutor de origem que por sua vez converte os pulsos em sinal elétrico para plotar a imagem abaixo da linha d’água em um display, sendo assim possível a detecção de objetos subaquáticos e identificação do tipo de solo.
Desde que o primeiro dispositivo para localizar peixes foi desenvolvido, a tecnologia não parou de evoluir nunca, você já deve ter ouvido falar em sonda, sonar, profundímetro, ecobatímetro, fishfinder, cristal, olho da sonda, transducers, trandutores, tecnologia CHIRP, multifeixe e muito mais, e com esse avanço vieram grandes funcionabilidades que vão de encontro com a utilização e finalidade para qual o usuário busca.
Vamos listar algumas tecnologias disponíveis no mercado náutico para equipar o Sistema de Navegação Eletrônica da sua embarcação para a próxima pescaria, navegação, mapeamento batimétrico e/ou pesquisa de solo subaquático.
CHIRP
O CHIRP (Compressed High-Intensity Radiated Pulse), traduzindo do inglês, Impulsos de Radiação de Alta Intensidade Comprimidos, é uma das mais avançadas tecnologias de sonda disponíveis para o mercado náutico. Diferentemente dos sistemas de sonda padrão que enviam um pulso de frequência por vez, o que limita a nitidez e a resolução dos alvos, o CHIRP emite um feixe contínuo de frequências que abrange desde as mais baixas até as mais altas frequências e, então, as interpreta individualmente. Uma vez que este feixe contínuo de frequências transmitida pelo sistema de sonda compatível com a tecnologia CHIRP, estes ecos retornam a origem com uma gama mais vasta de informações, consequentemente, as imagens são muito mais nítidas e com alta resolução e detecção de alvos, permitindo distinguir peixes grandes, cardumes compactos de peixes menores e peixes que se encontram no fundo do mar, próximo de pedras, buracos, algas e em grandes profundidade.
Como já foi dito, a escolha do transdutor ideal está diretamente ligada para qual finalidade deverá ser usado, seja para pesquisa de solo subaquático, mapeamento batimétrico, indicação de profundidade, temperatura e velocidade da corrente da água, pesca em rios, lagos, próximo da costa ou para mais de 1000 metros de profundidade.
Abaixo segue as tecnologias das principais marcas disponíveis no mercado náutico, como Simrad, Garmin, Lowarance, Furuno e Raymarine:
LOWRANCE ACTIVE IMAGING
SIMRAD FORWARDSCAN
LOWRANCE LIVESIGHT
RAYMARINE ELEMENT
RAYMARINE REALVISION 3D
GARMIN ULTRA HIGH-DEFINITION SCANNING SONAR
GARMIN PANOPTIX PS51-TH
GARMIN PANOPTIX LIVESCOPE
FURUNO SONAR MULTIFEIXE
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